quinta-feira, 31 de maio de 2018

BANDA WATT 69 - ENTREVISTA COM MÁRIO CERVEIRA FILHO


Tudo começou numa época em que os jovens substituíam o topete com brilhantina (surgido nos anos 50) por cabelos longos penteados para frente que, eventualmente, formavam uma franja na testa ou coisa parecida. A Beatlemania estava no auge, mas parte da juventude estava prestes a embarcar na onda psicodélica que viria logo em seguida, encabeçada pelos próprios Beatles (com indícios bem claros no álbum Rubber Soul) e por Brian Wilson (o cérebro dos Beach Boys). Estou falando de um ano em que The Rolling Stones, The Who, The Animals, também enriqueciam o panorama mundial da juventude que descobria os prazeres sonoros da rebeldia. No Brasil, o rock and roll encontrava seu apogeu através do lançamento do programa de TV, Jovem guarda, comandado por Roberto Carlos, Erasmo e Wanderléa, em São Paulo. Celly Campello, Sérgio Murilo e alguns outros eram tratados como pioneiros que haviam saído de cena. Do outro lado, na mesma cidade, algumas bandas ainda sobreviviam à primeira fase do rock, The Jordans, The Jet Black's, a antiga The Clevers virava Os Incríveis, mas logo a nova onda seria das duplas, Deny & Dino, Leno & Lilian, e outras que despontariam velozmente. No Rio de Janeiro, o sucesso ainda sorria para Renato e seus Blue Caps, The Youngsters, The Bubbles, The Pop's, entre outras novíssimas bandas batiam de frente com a bossa nova e o samba de protesto (defendido pela turma de Nara Leão). Em meados da década de 1960, o quadro era esse. O rock brasileiro fazia sua primeira revolução comercial através da jovem guarda (anteriormente e, também, na sequência, chegaram a denominar "iê-iê-iê). Por outro lado, à margem de um seleto panorama de ídolos que tinham o marketing garantido no hit parade, havia uma parcela de músicos que tinham bandas que seguiam mais o padrão de rock europeu que (propriamente) as vertentes sonoras que convergiam para a então "música jovem" emergente. Em tempos que bandas eram chamadas de conjuntos, a WATT 69 foi fecundada no Jardim Europa, bairro da cidade de São Paulo, pouco antes do encerramento de 1965, por iniciativa de Mario Cerveira Filho. O músico, na época, era baterista e recrutou Sylvio Caruso para assumir o baixo. Em curto prazo, os idealizadores do grupo convidaram Márcio (Márcio Correa da Silva), como vocalista, que também fazia guitarra base, Clodinho, como guitarra solo e Paulinho (Paulo Sartorelli) nos vocais. Surgia o Watt 's 69 e mais tarde, apenas, WATT 69 (a banda surgia enquanto Mario e Silvio bebiam um whisky chamado Vatt 69 e, depois de alguns prazerosos goles, concluíram que a expressão mesclava o nome de bebida com um lance ligado à força ou amperagem e, obviamente, "sessenta e nove" podia ser um perfeito trocadilho com a posição sexual "meia nove" e esse tipo de malícia no nome artístico faria o charme roqueiro da banda). Posteriormente, Clodinho, daria lugar a Carlos Alberto da Silva (Carlão) na guitarra solo, e ainda para reforçar, entraria na "roda" o tecladista Alfredo Ignácio. Enfim, tudo pronto para incendiar de alegria a cena roqueira de São Paulo.

A banda logo seria contemplada com uma temporada no Saloon, notória casa noturna, situada na Rua Augusta, em São Paulo. Contudo, a WATT 69 almejava, a bem da verdade, tocar nas domingueiras dos clubes mais disputados pelo público, pois, somente isso faria a diferença na carreira da banda. E, durante um embalo e outro, a Watt 69 enfrentou novas substituições: no lugar de Márcio e Ignácio  entraram Zeca (Colt 45) no baixo, com Sylvio Caruso assumindo a guitarra base, Lotcy (Lazlo Boglar Júnior), nos teclados e Bob (Roberto Rosa) nos vocais. Era necessário seguir em frente e preservar a boa acolhida do público.

A nova formação da WATT 69, no entanto, foi a que mais se popularizou nas domingueiras do Círculo Militar: Sylvio (baixo), Marinho (bateria), Lotcy (teclados), Bidu "Jorge Adamo" (vocais) e Marcos "Vermelho" Ficarelli (guitarra solo). Essa solidificação coincidiria com a gravação do  primeiro disco da banda.



Mais tarde, Marcos Ficarelli decidiu não seguir com a banda, estava a fim de encontrar novos desafios e, em seu lugar, entrou Luiz Carlos Maluly. Em seu turno, Marinho fazia o possível e o impossível para colocar o WATT 69 em sintonias cada vez melhores, de acordo com a corrente da Nova Era. Os anos 1960, em sua segunda fase, passava por revoluções musicais que exigiam renovação. Depois de Beatles, Rolling Stones, entre outros, surgiam grupos mais acid rock, tais como Jefferson Airplane, The Gratefull Dead, e gênios da guitarra (vou citar alguns), tais como Jimi Hendrix, Eric Clapton (que passou por várias bandas, entre elas, Spencer Davis Group, Cream) e Jimmy Page (The Yardbirds e Led Zeppelin). Enquanto isso, a tropicália começava a derrubar a jovem guarda. Entretanto, apesar dos pesares pesando, a Watt 69, assim como outras que surgiram em 1965 (como a Loupha) e em 1967 (Made in Brazil), sobreviveu a tudo isso. Na lógica porque a banda corria por fora, no bom sentido. Era independente, tinha vida própria, assim como lembra muito a fase inicial de uma ancestral dos Mutantes (a banda O' Seis, ex-Six Sided Rockers). Um fato que  somava quando o assunto era postura "rock", era que a WATT 69 realmente estava descolada da festividade gratuita de qualquer programa de TV ou de algum programa de rádio que fosse fomentado por padrinhos endinheirados. O aprimoramento musical era o que importava e uma nova alteração no time de músicos era inevitável. De tal forma, Sylvio Caruso rumava para a guitarra base, Marinho substituía a bateria pelos teclados, com a defecção de Lotcy. Ingressaram Gel Fernandes (futuro músico da banda Rádio Taxi) na bateria e Rafael "Moreno" no baixo. O rock não podia parar.


O período de transformações se tornou mais intenso ainda, com a banda WATT 69 passando por uma nova dentição: Sylvio retomaria o baixo, Mariano (Mariano Silva Gordinho) assumiria a guitarra solo, Flávio "Pinta" Serrano Nunes seria o novo vocalista, após a defecção de Bidu. Gel largou a bateria que brevemente acabaria nas mãos de Juba, codinome de Roberto Garrido Gurgel (Joelho de Porco e Blitz). E, como se vê, futuros músicos de sucesso começaram na Watt 69. Um fato que nenhum historiador digno de respeito pode negar.

A última formação da Watt 69 na "era das domingueiras" foi a seguinte: Gabriel (Gabriel Tomaselli) nos vocais ocupando a vaga de Flávio. E ainda: Gabriel (vocais), Sylvio (baixo), Marinho (teclados), Mariano (guitarra) e Juba (bateria), alguns "ases" do Watt 69 partiram para o trabalho de composição original, dando à luz a sucessos como: "Suzy", "Love Can You Love", "She´s my woman" e outros mais. E foi nessa fase, por tal razão, que a banda deixou seu registro oficial na história.

Mesmo com a retirada de cena (por tempo indeterminado) de Marinho, o WATT 69 se manteve na ativa. Quando a banda estava próxima de dispersar, Marinho deixou para trás a nostalgia e retomou sua função de músico, reuniu um grande time: Rubens Monti (baixo), Roberto Steinmeyer (teclados), José Elias Almeida Ruivo (percussão), Mario Pugliese (solo), depois substituído por Amauri Echeverria, Norberto Zamboni (Norba) e por último Marcos Ficarelli (Vermelho). Daí em diante, a identidade rock and roll da banda voltou com força total. Décadas e décadas passaram, mas os bons tempos estavam de volta.

No site oficial da banda, fiquei sabendo que, depois do show no Rock´n´Roll Celebration, no Esporte Clube Pinheiros, em 11 de novembro de 2000, a WATT 69 concluiu que seria edificante retomar as raízes, com uma de suas antigas formações, permanecendo, a partir de tal data mencionada, a presença dos músicos que cito, neste penúltimo parágrafo: Marinho (bateria), Sylvio Caruso (baixo), Elihu Aversari (teclados) posteriormente substituído por Marinho Murano, e depois por Eder Avelino de Souza Filho, Waldir Matheus Cirillo (percussão), Mariano Silva Gordinho (guitarra solo e violão), Gabriel Tomaselli (vocais) em seguida substituído por Fábio Gaia, finalizando com Tuca (Carlos Eduardo Aun) na guitarra solo e violão, recrutando Marília Meirelles Silva Gordinho e Andréa Massad, consequentemente substituída por Nina (Ana Carolina de Oliveira Feijó) para backing vocals, e, mais tarde, por Ana Flora Guimarães Murano (Floh Murano), Bianca Vasquez e Eliana Bañeza, Rony de Vita Campos, Margareth Marques (Gueth), Bia Silveira, Gabriela Solina e Regina Migliore.

No ano de 2018, o WATT 69 festeja 53 anos de carreira, e conserva sua proposta de fazer shows reverenciando os grandes clássicos dos anos 1960 e 1970, sempre em alto astral e estilo "clube dançante", proporcionando uma bela viagem no tempo, o que garante lotação nas melhores casas de espetáculos do país e do exterior. E saio daqui deixando uma pergunta: "Que tal a banda gravar um novo álbum?"




ENTREVISTA COM MÁRIO CERVEIRA FILHO, O MÚSICO-FUNDADOR DA BANDA


EMERSON LINKS

O que o rock representa para você?

MARIO CERVEIRA FILHO

Representa um movimento maravilhoso, que só fez o bem para mim!! 

EMERSON LINKS

O que o rock representou para a história da sociedade, através dos tempos?

MARIO CERVEIRA FILHO

Uma transformação radical no meio musical.

EMERSON LINKS

Quando, onde e como você ouviu rock and roll pela primeira vez?

MARIO CERVEIRA FILHO

Nos idos de 1962, na casa de amigos, através de um LP vindo dos EUA.

EMERSON LINKS

Quais foram suas influências nacionais no que diz respeito a intérpretes e bandas?

MARIO CERVEIRA FILHO

A Jovem Guarda.



Bandas que ainda sobreviviam na época do surgimento da WATT 69. 


EMERSON LINKS

Qual foi sua primeira experiência amadora e profissional?  A sua família era conservadora?  Faça um relato de suas memórias da época. Fale também do contato com seu primeiro instrumento musical. 

MARIO CERVEIRA FILHO

Sou bisneto do maestro Cardim e na minha família a música está no sangue
Meu primeiro instrumento musical foi uma bateria usada e eu usava um botijão de gás, pequeno, que colocava entre as pernas, onde “entarrachava” um cabo de vassoura (pintado de preto) para poder colocar o microfone e também cantar. O WATT 69 teve muitas formações, existe há 53 anos e eu sou seu fundador
Todas as formações da banda poderão ser encontradas no nosso site: www.watt69.com.br, no item “nossa história”.




EMERSON LINKS

Bossa Nova foi um movimento antagônico ao rock and roll?

MARIO CERVEIRA FILHO

Não chegou a ser antagônico. Só fez crescer...

EMERSON LINKS

A Jovem Guarda foi um movimento importante para o rock nacional?

MARIO CERVEIRA FILHO

Sem dúvida nenhuma.




EMERSON LINKS

Pergunta relacionada ao movimento Tropicália (ou Tropicalismo). Você acredita que o rock modernizou a MPB, acrescentando as guitarras elétricas nas canções, que antes era uma atitude proibida pelos tradicionalistas?

MARIO CERVEIRA FILHO

São coisas muito diversas. Na minha opinião, não modernizou.

EMERSON LINKS

Você acha que o movimento hippie e a música psicodélica foram importantes para o rock (nacional)?

MARIO CERVEIRA FILHO

Sem dúvida nenhuma.




EMERSON LINKS

Alguns ingredientes do rock nacional ajudaram a moldar a MPB experimentalista dos anos 70?

MARIO CERVEIRA FILHO

Alguns (poucos), sim.

EMERSON LINKS

Se você teve uma carreira ou vivenciou os anos 70, qual era sua opinião sobre o movimentos de bandas do rock progressivo?

MARIO CERVEIRA FILHO

O rock progressivo não influenciou o WATT 69 e nem à mim, mas era uma delícia de se ouvir.

EMERSON LINKS

Na década de 70, surgiu uma onda onde os produtores de gravadoras desejavam revitalizar o espaço do pop rock brasileiro comercial, fabricando intérpretes (muitos “fantasmas”), que apareciam em discos cantando em inglês; Era os casos de Mark Davis (Fábio Jr.), Morris Albert, etc... Quais são suas lembranças desse período, ou seja, você era contra ou favor?

MARIO CERVEIRA FILHO

Sempre fui à favor. Naquela época se cantássemos qualquer música em português, com certeza seríamos vaiados.





EMERSON LINKS

A onda da discotheque iniciou uma crise no rock mundial e, por consequência, atingiu o Brasil?

MARIO CERVEIRA FILHO

Não acredito que gerou uma crise, foi apenas uma onda, aliás, muito legal.
O único problema é que as bandas não tinham onde se apresentar. Era tudo eletrônico.

EMERSON LINKS

Você acha que o movimento punk revigorou a cena roqueira (nacional) desafiando a discotheque?

MARIO CERVEIRA FILHO

Ajudou.... só isso. Não aprecio músicas punks.

EMERSON LINKS

Por que o heavy metal sempre teve pouca penetração nas rádios brasileiras?

MARIO CERVEIRA FILHO

Porque poucos eram adeptos. Além do mais, nas músicas heavy metal o bom é ver a banda, não apenas escutar.



EMERSON LINKS

Você acredita que o movimento new wave ajudou a estimular o rock nacional dos anos 80?

MARIO CERVEIRA FILHO

Sem dúvida.

EMERSON LINKS

No papel de compositor (se, aqui, for o caso), quando foi que você atingiu o seu auge? Houve uma realização artística ou financeira?

MARIO CERVEIRA FILHO

O WATT 69 só compunha em inglês, nos idos de 1972. Houve uma realização artística, mas, nunca financeira.

EMERSON LINKS

O disco mudou a sua vida economicamente a sua vida ou foi uma opção prazerosa?

MARIO CERVEIRA FILHO

Só muito prazerosa.




EMERSON LINKS

Conte uma história marcante, que você tenha vivenciado com uma fã. 

MARIO CERVEIRA FILHO

O WATT 69 teve inúmeras histórias marcantes com fãs. Muitas se escondiam no camarim, mandavam bilhetes.

EMERSON LINKS

Você concorda com essa super valorização que a mídia faz do rock nacional dos anos 80?

MARIO CERVEIRA FILHO

Acho muita valorização, apesar, que nessa década,começaram a aparecer gente muito boa !

EMERSON LINKS

O movimento grunge de Seattle (anos 90) foi importante para o rock nacional?

MARIO CERVEIRA FILHO

De certa parte, sim.





EMERSON LINKS

Descreva os intérpretes e bandas que você considera mais importante na história do rock (nacional e mundial).

MARIO CERVEIRA FILHO

Nacional, temos muitos: Roberto Carlos, Raul Seixas, Paralamas do Sucesso, Rita Lee e etc.
Intenacional; centenas: Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd, The Who, etc, etc.




EMERSON LINKS

Qual foi o fato mais marcante de toda a história do rock nacional? 

MARIO CERVEIRA FILHO

80 – Começaram a aparecer as bandas que cantavam em português.

EMERSON LINKS

Quem é o Rei do Rock nacional?

MARIO CERVEIRA FILHO

Roberto Carlos.




EMERSON LINKS

Quem é a Rainha do Rock Nacional?

MARIO CERVEIRA FILHO

Rita Lee.




EMERSON LINKS

Qual a contribuição da música de Raul Seixas para a história do rock nacional? 

MARIO CERVEIRA FILHO

Mudou a cara do rock nacional, com letras e músicas diferentes.






EMERSON LINKS

Até que ponto as drogas exerceram um influente papel no trabalho musical dos roqueiros? (Exemplo: Tanto os Beatles quanto os Stones usaram LSD, em uma determinada fase de suas vidas para gravar um disco).

MARIO CERVEIRA FILHO

Devem ter contribuído para excelentes músicas e outras, para músicas terríveis.




EMERSON LINKS

Em termos de mercado de trabalho (e filosoficamente falando) você considera o mainstream tão importante quanto o circuito underground?

MARIO CERVEIRA FILHO

Eu gosto muito do que está na moda, desde que seja bom. Não sou adepto ao circuito underground.




EMERSON LINKS

John Lennon já dizia: “O Sonhou acabou”. Com base nisso, você acredita numa nova geração de rebeldes ou a humanidade caminha para a robotização do prazer alheio?

MARIO CERVEIRA FILHO

Realmente, o sonho acabou, infelizmente. Tudo hoje é uma “máquina” !!

EMERSON LINKS

O romantismo perdeu sua essência frente a uma geração que não produz mais música para dançar de rosto colado? (Questão voltada ao pop rock e não para a música folclórica ou brega). Por esse motivo não há mais espaço para o romantismo como havia no rock dos anos 50 e 60?

MARIO CERVEIRA FILHO

É uma questão de saber escolher as músicas para tocar e depende da idade daqueles que vão ao show.
Que saudades das músicas francesas e principalmente das italianas para se dançar de rosto colado !!




EMERSON LINKS

Essencialmente, o que difere o rock e o pop feito de norte a sul?

MARIO CERVEIRA FILHO

Cada um tem sua”pegada” e se confundem muito.

EMERSON LINKS

A música eletrônica poderá acabar com o rock and roll?

MARIO CERVEIRA FILHO

Não acredito, tanto é que já está em declínio em muitos lugares do mundo.




EMERSON LINKS

Você concorda com a ideia de que, nos anos 90, o grande astro, a figura carismática do vocalista desapareceu e em seu lugar surgiu “a própria mídia” como o centro das atenções  (Por exemplo, nos anos 80, os vocalistas se sobressaiam como poetas, é o caso de Cazuza (Barão Vermelho), Renato Russo (Legião Urbana), Júlio Barroso (Gang 90). Nos anos 90, a figura do vocalista evaporou? Se acha que sim, dia o por quê.

MARIO CERVEIRA FILHO

Acho que não. A banda tendo um bom vocalista e tendo um bom vocal por trás, fica excelente.

EMERSON LINKS

Sobre a política do jabá explorando o artista você gostaria de opinar a respeito disso.

MARIO CERVEIRA FILHO

Não tem cabimento !! Por isso que escutamos tanta porcaria.




EMERSON LINKS

Todo crítico é um artista frustrado? Por que?

MARIO CERVEIRA FILHO

Não são todos, mas que existe uma frustração, existe.

EMERSON LINKS

O diabo é o pai do rock?

MARIO CERVEIRA FILHO

De jeito nenhum !! Deus é o pai do rock.




EMERSON LINKS

Gostaria de fazer a si mesmo algum tipo de pergunta não realizada durante a entrevista?

Não.

EMERSON LINKS

Deixe num espaço de, no máximo, dez linhas, palavras incentivando ou não este projeto de livro sobre a história do rock no Brasil, que, também, irá se transformar num futuro documentário, com imagens já captadas pelo cineasta Emerson Links.

MARIO CERVEIRA FILHO

Acho a ideia excelente e o WATT 69 lançou até um livro dos seus 50 anos (neste ano de 2018, estamos completando 53 anos !!)
Tudo deve ser registrado e opinado !!

Para conhecer WATT 69 ouça e assista no you tube:


"She's a Lady", do álbum de 1971.

WATT 69 ao vivo.



AO VIVO NO CIRCULO MILITAR.


WATT 69 ao vivo no Circulo Militar em 2014: "My Pledge of Love"  












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