ARTISTA CONVIDADO: ARAMIS SANTORO DE BARROS (OS CANIBAIS).
Lendário músico de uma das melhores bandas dos anos 1960, Os Canibais, Aramis Santoro de Barros, emergiu de um oceano musical chamado jovem guarda, mas acabou transcendendo sua própria época, criando uma cena roqueira de identidade própria. Até hoje na ativa, ainda protagonizando Os Canibais e fazendo shows cada vez melhores, Aramis prova que o sonho, de fato, ainda não acabou. Prova disso é o ainda requisitado CD, "Vintage, A Máquina do Tempo", lançado pela gravadora Universal em 2005. Enquanto muita gente utiliza indelicadamente a expressão "saudosismo musical", a banda prossegue na estrada.
Aramis Santoro é mais um exemplo a ser seguido dentro do velho lema "Rock não tem idade para ser feito". Fora tudo isso recebeu prêmios durante sua carreira (discos de ouro e platina) como produtor e diretor artístico de diversos artistas como Tom Jobim, Bezerra da Silva, Elba Ramalho, Oswaldo Montenegro, Wando, entre outros. Também é um grande beatlemaníaco e isso bem observado durante a audição do último álbum dos Canibais.
As respostas desta entrevista foram enviadas por Aramis em 15 de junho de 2010, pois se tratava de uma pré-entrevista para o futuro longa-metragem e série de livros "Bíblia do Rock". Aqui, vocês terão uma palhinha das declarações dele que poderão rolar no filme.
Os Canibais, no auge, em meados dos anos 1960.
ENFIM... COM VOCÊS ARAMIS SANTORO, O CANIBAL DOS CANIBAIS.
1-O QUE O ROCK REPRESENTA PARA VOCÊ?
ARAMIS: O rock no início da minha carreira era o meu objetivo de vida. Não cogitava outra forma senão como componente de uma banda. Com o passar do tempo porém e vivendo no Brasil, isto se tornou a minha própria vida já que me profissionalizei musicalmente e vivi desde então exclusivamente de música.
O rock representa para mim portanto o berço de toda a minha existência profissional. Graças ao rock, eu pude me aprimorar, apurar meus conhecimentos musicais e trabalhar com tudo o que eu sempre sonhei.
2-O QUE O ROCK REPRESENTOU PARA A HISTÓRIA DA SOCIEDADE, ATRAVÉS DOS TEMPOS?
ARAMIS: O rock sempre esteve ligado às mudanças de hábitos e quebra de tabus mundiais mexendo e influenciando com desde coisas mais superficiais como a própria maneira de se vestir e se comunicar até com assuntos mais profundos como religião, sexo e política. Foi assim com os "ted boys" dos anos 50 e início dos 60, os "cabeludos" dos anos 60 (beatniks, etc), os hippies de Woodstock e dos primeiros grandes shows.
3-QUANDO, ONDE E COMO VOCÊ OUVIU ROCK AND ROLL PELA PRIMEIRA VEZ?
ARAMIS: Meu primeiro "contato de terceiro grau" com o rock foi através de programas de rádio como "Peça Bis Pelo Telefone" do Jair de Taumaturgo, que era transmitido pela Rádio Mayrink Veiga aqui no Rio de Janeiro, que mais tarde foi fechada pela ditadura militar.
Por volta de 1960/1961, eu tinha cerca de 12 anos de idade e ouvia Little Richard, Elvis Presley, Chuck Berry, Neil Sedaka, Paul Anka, The Platters, Celly Campello, Sérgio Murilo... Anos antes eu tive aulas de piano, mas nesta época eu ainda não tocava violão...
Mais tarde tive contato com discos de bandas instrumentais como The Ventures, The Shadows e os brasileiros The Clevers, The Jordans e Jet Blacks e a partir daí comecei a me interessar por guitarras. Já começava a ouvir Roberto Carlos mas em 1964 porém, quando já estava no ginásio (tipo 2º grau), é que conheci a banda que mudou completamente meu rumo: THE BEATLES!
4-QUAIS FORAM SUAS INFLUÊNCIAS NO QUE DIZ RESPEITO A INTÉRPRETES E BANDAS?
ARAMIS: Na minha época, todas as nossas primeiras influências vieram de fora e muitos deram forma e conteúdo para a jovem guarda, o primeiro grande movimento de música jovem: Beatles, Rolling Stones, Gerry and The Pacemakers, Byrds, Herman Hermits, Hollies, Bee Gees, The Mamas and The Papas, Monkees, The Who, The Association, The Kinks, The Seachers, The Tremeloes, Marmelade, Shakers, Doors, Crosby Stills, Nash & Young, Bob Dylan, Elton John, Stevie Wonder, Joe Cocker, Creedence, Rod Stewart, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Blood Sweat and Tears, etc.
5-QUAL FOI SUA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA AMADORA E PROFISSIONAL?
ARAMIS: As minha primeiras experiências como amador, foram os nossos primeiros ensaios com Os Canibais, com guitarras improvisadas a partir de violões adaptados com captadores externos chamados de "cristal azul", ligados a uma "pick-up" (braço) de uma "vitrola" (toca-discos) com um pequeno alto falante de seis polegadas. Eram três violões: um era guitarra solo (meu irmão Elydio). outro guitarra de ritmo (eu) e o outro o baixo (o Wagner)... O Max Pierre tocava numa pequena bateria de brinquedo...
Como profissional, estreamos três ou quatro meses depois dos primeiros ensaios, mais precisamente em maio de 1965, todo o sábado no programa Clube das Garotas na também estreante TV Globo, ainda na Rua Von Martius no Jardim Botânico, com o equipamento emprestado por uma banda de amigos da Praça da Bandeira chamada The Blue Boys, que mais tarde mudou para Os Abutres.
Meus pais não eram conservadores, mas banda de rock sempre assusta um pouco, não é? No início tiveram lá suas restrições, porém mais tarde foram os nossos maiores incentivadores, nos acompanhando e ajudando em tudo. Inclusive sofrendo muito com os nossos obstáculos.
Foi através de um amigo do meu pai, que conseguimos comprar os nossos primeiros instrumentos com a nossa própria renda (ninguém teve ajuda financeira dos pais que não tinham condições para isso...). Compramos na antiga loja Tonelux da Rua Senador Dantas, no centro do Rio, duas guitarras Giannini (Sonic e Ritmo 2), um baixo Giannini Sonic (até esta época estávamos usando um baixo construído por nós mesmos), três amps Giannini de guitarra e baixo e uma bateria "Passanante" vermelha de um vizinho baterista.
Em julho de 1965, além de tocar com Os Canibais, eu e o Max trabalhamos num emprego de férias na Coca Cola para juntar mais "algum" para inteirar na compra dos instrumentos.
6-A BOSSA NOVA FOI UM MOVIMENTO ANTAGÔNICO AO ROCK AND ROLL?
ARAMIS: Não vejo assim. Eram apenas dois estilos musicais diferentes... Não havia como gostar dos dois simultaneamente porque eram completamente diferentes...
A bossa nova era um movimento musical mais apurado e de raízes genuinamente brasileiras. Nesta época, a bossa nova era ainda muito tradicionalista e não se admitia de forma nenhuma os instrumentos eletrificados. A "base" da nossa nova era violão, piano, baixo acústico e bateria. Nas gravações ainda se ouvia flauta transversa e doce, cordas e instrumentos de maneira geral.
O rock e a jovem guarda no Brasil, traziam guitarras e baixo elétricos, órgão, harmonias mais simples e raízes americanas ou inglesas... (não havia ainda o apuro e o refinamento das gravações dos Beatles, por exemplo).
O choque era inevitável. "Yesterday" ou "Garota de Ipanema"? Era tudo assim: Marlene ou Emilinha? Beatles ou Rolling Stones? Cauby ou Ivon Cury? Carequinha ou Arrelia?...
Foi criado até um programa com o nome de Música Popular Brasileira para fazer frente ao fortíssimo movimento da jovem guarda (aí sim o antagonismo), que acabou personificado e denominando a nossa música até hoje.
Só mais tarde, depois dp Sargent Peppers dos Beatles, é que Gilberto Gil e Caetano Veloso, com a parceria da Nara Leão começaram a mudar estes conceitos.
7-A JOVEM GUARDA FOI UM MOVIMENTO IMPORTANTE PARA O ROCK NACIONAL?
ARAMIS: Sem dúvida nenhuma. Foi a partir destes primeiros artistas da música jovem brasileira que começamos a traçar os futuros rumos do rock por aqui.
Programas da TV Rio (Record) como Jovem Guarda, A Festa do Bolinha do Jair de Taumaturgo, Programa José Messias, Rio Hit Parade, A Grande Parada (Tupi), Hoje É Dia de Rock (TV Rio) e Show Barra Limpa (Tupi) do Carlos Imperial, nos quais Os Canibais inclusive estiveram acompanhando todos os grandes nomes da jovem guarda, foram fundamentais e pioneiros na divulgação e expansão do rock no Brasil.
A Tropicália e Os Mutantes foram consequência aprimorada deste movimento. Os Mutantes eram os Baobás durante a jovem guarda... A Tropicália foi inspirada nos mesmos moldes que geraram a jovem guarda: os Beatles.
Transmutação, atualização e recriação são as bases do rock em qualquer época e em qualquer país.
8-VOCÊ ACREDITA QUE O ROCK MODERNIZOU A MPB, ACRESCENTANDO AS GUITARRAS ELÉTRICAS NAS CANÇÕES, QUE ANTES ERA UMA ATITUDE PROIBIDA PELOS TRADICIONALISTAS?
ARAMIS: Com certeza, conforme eu já descrevi acima. Não só eletrificou como também modernizou a poesia tanto da parte tradicionalista da MPB, como também da ingenuidade da jovem guarda.
9-VOCÊ ACHA QUE O MOVIMENTO HIPPIE E A MÚSICA PSICODÉLICA FORAM IMPORTANTES PARA O ROCK NACIONAL?
ARAMIS: Acho que estes dois movimentos usaram o rock como forma de expressão e o rock usou estes movimentos como forma de expressão, e o rock usou estes movimentos como marketing. Foram importantes porque o rock sempre se recria e estes movimentos naturalmente geraram canções e artistas que determinaram os seus novos rumos.
Rock sem mudança não é rock... O que fica estagnado deixa de ser rock.
O movimento hippie internacional, agregou mais conteúdo às poesias. O público passou a pensar mais e dançar um pouco menos. O movimento hippie nacional foi muito mais uma quebra de costumes... Eu vi muita gente se drogando e não acrescentando nada...
O movimento psicodélico trouxe novos sons e imagens e distorceu literalmente sons, poesias e pensamentos. Mas trouxe à reboque a crença da criatividade ligada às drogas, infelizmente.
10-ALGUNS INGREDIENTES DO ROCK NACIONAL AJUDARAM A MOLDAR A MPB EXPERIMENTALISTA DOS ANOS 1970?
ARAMIS: De certa forma sim. Se pensarmos na forma dos arranjos e instrumentos com certeza. Mas quando se fala em poesia acho que a influência não foi tão grande.
11-QUAL ERA A SUA OPINIÃO SOBRE O MOVIMENTO DE BANDAS DO ROCK PROGRESSIVO?
ARAMIS: Eu não só acompanhei isso como também fiz parte da BANGO (que em disco ficou mais para música psicodélica...), compondo e interpretando para este único trabalho em LP. Nesta época, nós, mesmos componentes dos CANIBAIS (Eu, Elydio, Max, Fernando e Roosevelt), estávamos mais ligados ao som de grupos como o Liverpool Sound, Mutantes, O Terço, Casa das Máquinas, O Peso, Som Imaginário..., e compreendíamos que havia um novo caminho a seguir. Assim como nós toda aquela geração de rockeiros passou a compor e tocar desta forma, experimentando novos sons e arranjos mais pesados, que foram imediatamente adotados pela maioria das bandas nacionais. Havia um programa na TV Globo aos sábados apresentado pelo Nelson Motta e se não me engano o Big Boy também que sempre abria espaço para os shows destas bandas.
O Bango estranhamente, depois de mais de trinta anos, tem sido encontrado em sites da Europa, lançado pelo selo alemão Shadocks Music e é considerado uma raridade cult do rock brasileiro.
12-NA DÉCADA DE 1970 SURGIU UMA ONDA EM QUE PRODUTORES DE GRAVADORAS DESEJAVAM REVITALIZAR O ESPAÇO DO POP ROCK BRASILEIRO COMERCIAL, FABRICANDO INTÉRPRETES (MUITOS "FANTASMAS"), QUE APARECIAM EM DISCOS CANTANDO EM INGLÊS. ERA O CASO DE MARK DAVIS (LEIA-SE FÁBIO JUNIOR), TAMBÉM DE MORRIS ALBERT, ETC. QUAIS SÃO SUAS LEMBRANÇAS DESSE PERÍODO, OU SEJA, VOCÊ ERA CONTRA OU A FAVOR DESSES TIPOS DE ARTISTAS?
ARAMIS: Hoje esta visão é um pouco diferente, mas na época não havia nada de anormal neste tipo de trabalho. Era muito comum até...
"Feelings" se tornou uma das canções mais regravadas do mundo!
Light Reflection, Pholhas, Terry Winter, Michael Sullivan, Christian (Christian$ Ralph)... etc, estouraram nas paradas e de repente apareceram milhares de bandas e artistas com trabalhos semelhantes... São fases e mudam apenas os estilos musicais...
A influência da música estrangeira na época era muito mais forte do que hoje, principalmente se falando de pop rock. O cenário da música dos anos 1970 ainda era consequência de tudo o que estava acontecendo no mercado internacional e naturalmente do forte movimento da música dos anos 1960 e até bem antes disso, se pensarmos nas big bands, no jazz, blues, etc... (Pixinguinha transformou o sax e o clarinete em instrumentos de chorinho...).
Veja bem: bem antes disso, em 1966 por exemplo, Os Canibais lançaram "Gina", que foi um sucesso do Wayne Fontana no Festival Internacional da Canção, cantada em inglês.
Antes disso ainda, no início dos anos 1960, o grande produtor Nilo Sérgio, dono da Musidisc, um selo nacional que chegou a ter filial em Nova York, se consagrou com o grande sucesso da Orquestra Românticos de Cuba, que todo mundo pensava que era estrangeira também...
Além disso, recentemente temos os exemplos das bandas nacionais do heavy metal que tem alcançado projeção internacional cantando também em inglês e os excelentes CDs do Caetano Veloso cantando em espanhol, inglês...
Fantasmas ou não, me parece cíclico...
13-A ONDA DA DISCOTHEQUE INICIOU UMA CRISE NO ROCK MUNDIAL E, POR CONSEQUÊNCIA, ATINGIU O BRASIL?
ARAMIS: Pouco antes da discotheque, começaram a surgir as primeiras equipes de som aqui no Rio. Por volta de 1974/1975, o cenário dos bailes que era dominado por bandas de pop-rock começou então a se transformar num primeiro instante puramente por questões econômicas... Contratar uma banda era caro e uma equipe, que normalmente não tinha músicos, instrumentos, encargos fiscais, etc, tocava por parte arrecadada com as vendas dos ingressos (era o "porta-mesa"). O repertório era então basicamente o mesmo ou muito próximo. Isso começou a afastar as bandas do grande público, porque a onda pegou e os clubes e casas de shows passaram a ter estas equipes fixas.
Com a entrada da discotheque então o formato já era sucesso e o rock passou um tempo relegado ao segundo plano na preferência daquela geração.
Os Canibais, que nesta época dominavam o circuito de bailes aqui no Rio e já realizavam turnês pelo Espírito Santo, São Paulo, Pernambuco, Minas e Bahia, sentiram isso na pele, daí a tentativa de realizar um trabalho mais voltado para um estilo mais atual na época do Bango por volta de 1970.
14-VOCÊ ACHA QUE O MOVIMENTO PUNK REVIGOROU A CENA ROQUEIRA NACIONAL DESAFIANDO A DISCOTHEQUE?
ARAMIS: Eu só vi isso de fora, mas na época já como profissional do mercado de discos, não vi grande influência na cena do rock nacional. Acho que foram pequenos focos e poucas bandas deixaram alguma coisa (aqui no Rio, por exemplo, não teve nada).
Apesar de não ter qualquer número significativo no mercado, de qualquer forma foi um elo de ligação que voltou a impulsionar o rock pelo menos em shows.
15-POR QUE O HEAVY METAL SEMPRE TEVE POUCA PENETRAÇÃO NAS RÁDIOS BRASILEIRAS?
ARAMIS: O heavy metal sempre foi de difícil aceitação para o grande público no Brasil.
Você pode tocar "Birthday" dos Beatles que os vizinhos não reclamam, mas se tentar tocar qualquer coisa da Metálica, e a turma parece que se sente agredida, porque nem todos conhecem.
Tem gente que diz que não gosta mesmo sem nunca ter ouvido nada...
O heavy metal ficou restrito aos grandes centros urbanos e a uma minoria da classe mais jovem, portanto deixa de ser interessante para a radiodifusão de maneira geral.
A não ser para as emissoras de rádio e televisão ou programas especiais do gênero.
16-VOCÊ ACREDITA QUE O MOVIMENTO NEW WAVE AJUDOU A ESTIMULAR O ROCK NACIONAL DOS ANOS 1980?
ARAMIS: Claro. Acredito que sim. Como eu já disse anteriormente, o rock é mutante naturalmente e atrai e incorpora outros movimentos para a sua metamorfose. Por volta dos anos 1970, por exemplo, tem lançamentos dos Rolling Stones que usaram elementos como o bumbo em semínimas, característica da discotheque... Rod Stewart também nadou nestas águas ("Do You Think I'M Sexy...).
17-NO PAPEL DE COMPOSITOR, QUANDO FOI QUE VOCÊ ATINGIU O SEU AUGE? HOUVE UMA REALIZAÇÃO ARTÍSTICA OU FINANCEIRA?
ARAMIS: Eu nunca me dediquei a ser um compositor em busca de sucesso. Eu apenas compus coisas para a minha banda e não tinha bem um objetivo financeira nisso.
18-O DISCO MUDOU SUA VIDA ECONOMICAMENTE OU FOI UMA OPÇÃO PRAZEROSA?
ARAMIS: Mudou sim. Além de ter sido sempre uma opção prazerosa. Eu nasci no centro da cidade, filho de um funcionário de balcão da Varig e consegui com o meu sonho alcançar uma posição de certo destaque no mercado de discos, que me permitiu educar meus filhos e morar bem. Isso me basta.
Confira o som dos Canibais no you tube:
OUÇA "GINA" (1966).
OUÇA "ERVA VENENOSA".
OUÇA "TÃO POUCO PARA SER FELIZ".
Dou meus parabéns a essa entrevista bastante esclarecedora sobre esse músico sobrevivente e herói do nosso rock. Emerson Links, você está de parabéns mesmo. Um beijo.
ResponderExcluirParabéns Emerson Links, matéria super elaborada e entrevista sensacional. Adorei conhecer um pouco mais do artista, compositor e músico e acima de tudo sonhador, Aramis Santoro de Barros que fez do Rock um estilo de vida. Vejo que o Rock sempre foi e sempre será duro na queda. Embora novos ritmos desde o passado insistam em derrubá-los, o Rock sempre esteve em alta. É incrível que em meio a tantos ritmos variados mais e mais adolescentes e jovens se identificam com o rock. Mais uma vez, parabéns Emerson Links e Aramis Santoro de Barros. Abraços!
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