quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

SÉRGIO MURILO, O PRIMEIRO REI DO ROCK DO BRASIL, COMPLETA 20 ANOS DE AUSÊNCIA NO MAIS COMPLETO ESQUECIMENTO




  Seria redundante eu afirmar que vivemos num país sem memória porque, afinal de contas, isso é dito diariamente, sempre que um aficionado por música ou cinema se recorda de algum artista preferido – mesmo que o mesmo, muitas vezes, nem tenha sido tão popular, conforme as exigências dos faraós da indústria do entretenimento. Caso o foco aqui não fosse simplesmente o cantor que antecedeu Roberto Carlos no rock brasileiro, possivelmente o leitor leigo em história do rock não daria a menor importância às linhas seguintes. Agora se você for admirador do aclamado Rei vai se surpreender que antes de seu surgimento, Sérgio Murilo estava há mil anos luz a frente de um Luan Santana (ou qualquer Michel Teló) de hoje. Mil anos porque foi um dos primeiros cantores de rock no Brasil que a juventude se identificou e abriu as portas para que todos os nomes da jovem guarda fossem protagonistas deste movimento, ou seja, sem o seu sucesso e de outros colegas da mesma geração, como Celly Campello, Carlos Gonzaga, Wilson Miranda, Ronnie Cord e George Freedman, possivelmente as rádios e as gravadoras jamais teriam investido na então chamada “música jovem”.

  Como qualquer colecionador de discos ou historiador está careca de saber, “Betinho e seu Conjunto” foi a primeira banda de rock a gravar uma composição original, “Enrolando o Rock”, em 1957, quase que simultaneamente Cauby Peixoto gravou sua original, mas era visível que nenhum deles tinha a idade biológica necessária para chamar atenção dos adolescentes que buscavam um ídolo que pudessem se espelhar. Betinho ingressava na meia idade já acumulando 40 anos de praia, enquanto Cauby rumava aos 30. Com toda originalidade que eles tinham faltava levar aos palcos um artista que estivesse saindo ou entrando na puberdade. Acontece que nesse período ainda não existia no Brasil uma música própria para os jovens. Com o início do rock, a garotada descobriu Bill Haley e seus Cometas, Elvis Presley, Chuck Berry, Little Richard e assim por diante. Contudo, nenhum deles era brasileiro. Havia uma necessidade de o público juvenil assistir nos palcos alguém que compreendesse  seu comportamento. As gravadoras contratavam cantores de outros gêneros para  regravar discos de rock de sucessos que frequentavam as paradas americanas. Um deles, Carlos Gonzaga, pós graduado em boleros e guarânias, tinha uma excelente voz, mas também já era um trintão. Mesmo assim, “Diana”, versão de um sucesso de Paul Anka, vendeu um milhão de cópias em 1958. Gonzaga, nessa época, escondia a idade e passou por ídolo jovem tornando-se assim uma grande sensação do rock tupiniquim. Boa parte de seus sucessos eram versões do hit parade americano.  Nesse meio tempo, Tony Campello, nascido em São Paulo, mas que tinha vivido sua infância em Taubaté, quis tentar a vida na metrópole. Em 1958, após se experimentar como crooner de um conjunto de rock no interior, o Ritmos OK e posteriormente no Mário Genari e seu Conjunto, fechou contrato para gravar um compacto de 78 rotações pela Odeon.  Estavam previstas duas músicas uma de cada lado. Tony gravou “Forgive Me” (o lado B do disco) e sua irmã Celly, substituindo Celeste Novaes, assumiu os vocais de “Handsome Boy”  (o lado A). Duas canções originais brasileiras, mas vertidas para o inglês para chamar a atenção da juventude brasileira alienada deste período.  Tal compacto não vendeu o esperado, mas finalmente Tony e Celly Campello eram os artistas que as gravadoras sonhavam.  Eram jovens cantando para jovens. Exatamente nesse mesmo ano, no Rio de Janeiro, Sérgio Murilo, o ex-calouro de programas de auditório como “Os Curumins” e “Trem da Alegria”, ambos da Rádio Tamoio, foi descoberto pelo cinema. Ele queria muito gravar um disco de rock and roll pelo menos, mas, em 1958, passou num teste nos estúdios da Herbert Richers para interpretar um dos personagens coadjuvantes do filme “Alegria de Viver”, com John Herbert e Eliana no elenco. Reza a lenda que foi Sérgio Murilo quem ensinou Eliana a dar seus primeiros passos de dança de rock and roll. O filme tratava do tema como o pano de fundo de uma chanchada que trazia um casal central típico da época, John Herbert e Eliana. Durante o desenrolar da história, Sérgio interpretou o irmão da vilã (interpretada por Yoná Magalhães), que fazia o tipo juventude transviada. Aliás, “Alegria de Viver”, mostrou a primeira rivalidade do samba X rock. Só por isso o filme vale como documento histórico. E só depois de Sérgio Murilo figurar em outro longa-metragem, “A Grande Vedete”, com Dercy Gonçalves, obteve sua primeira oportunidade numa gravadora, a Columbia.

  De beleza angelical e uma voz puramente teenager soft, Sérgio Murilo foi descoberto pelo compositor Edson Borges em 1959 no programa de Paulo Gracindo, que o fez gravar uma toada de sua autoria em parceria com Enrico Simonetti chamada “Mudou Muito”. De Borges, o cantor também gravou “Menino Triste”, um samba-canção muito down. O importante nisso tudo é que um empresário de shows logo surgiu para capitalizar todo material gravado em disco levando o garoto para os palcos dos teatros e clubes. Sérgio Murilo era tudo o que os produtores de gravadoras sonhavam quando o assunto era faturar alto em cima da juventude. Se Celly era a grande resposta feminina para o rock brasileiro, Sérgio logo se tornaria o mais querido entre os brotos (gíria usada para classificar os jovens desta época). Apesar do excelente vocal de Tony Campello, a sorte sorriu mais para Murilo, que não demorou a ver seu rosto estampado em todas as revistas de música da época. Se ele não fazia o tipo Elvis Presley rebelde de  “Jailhouse Rock”, compensava com a elasticidade melódica que embutia em cada canção que assumia o comando, sempre com o acompanhamento de Lyrio Panicalli e Orquestra. Não por acaso, ele gravaria uma versão “Only the Lonely”, de Roy Orbison, rebatizada de “Abandonado”. Antes disso, porém, Murilo entrou nas paradas de sucesso de 1959 com “Marcianita”, versão de Fernando César para um hit dos compositores Marconi e Alderete. Num futuro distante, outros nomes do rock e da MPB regravariam esse sucesso de Sérgio Murilo, como Raul Seixas, Caetano Veloso, Bobby Di Carlo e Léo Jaime.

  Em 1960, com o sucesso estrondoso de “Broto Legal”, Sérgio Murilo era um perfeccionista, odiava errar e sempre gravava com sutileza já no primeiro take. Essa época não era como hoje que você pode gravar um disco em casa usando diversos canais e com chance de repetir e corrigir voz no momento adequado, cortando as partes menos apropriadas. No início dos anos 1960 isso era impensável. Outra coisa curiosa é que Sérgio se preocupava com um detalhe que nem mesmo a maioria dos artistas de hoje consideram um fator de extrema importância: cantar sem sotaque. Carioca da gema, Murilo exercitava para extrair o chiado toda vez que cantava alguma coisa no plural ou quando necessitava usar o “r”. Incrivelmente ele fazia tudo no tempo certo e com dicção impecável. Era quase um ator cantando e se continuasse no cinema receberia imensos elogios da crítica. Mesmo com o elenco completo, Carlos Augusto Hugo Christensen não hesitou escalá-lo para uma participação musical no longa-metragem “Matemática Zero Amor Dez”, onde canta “Rock de Morte”, e também no esquecido “Esse Rio que Eu Amo”. Depois de vários sucessos inesquecíveis como “Tu Serás”, “Quando Ela Sai” e “Domingo de Sol”, dividiu o mesmo palco dos programas de rádio com transmissão ao vivo, como de Jair de Taumaturgo, com nomes quentes cena carioca da época como Sônia Delfino, Eduardo Araújo, Célia Vilela, Renato e seus Blue Caps, Golden Boys, etc. Atualmente recluso, Laerte Deves, um amigo da época, também cantor, relembra o início de carreira de Sérgio Murilo: “Comecei em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, cantando na Rádio Farroupilha. Quando cheguei ao Rio a convite de Alcides Gerardi, conheci o Sérginho nos corredores da Rádio Nacional . Ele me viu e prontamente me levou para morar em sua casa. Ganhei o apelido de Rouxinol, por ter voz aveludada. Sérgio era mais rock. Nas apresentações do Sérgio, enquanto ele cantava, eu e dona Zazá, sua mãe, entregávamos suas fotos para a plateia. Juntamos um fã-clube jamais visto para um cantor. Sérgio foi glorificado pelos fãs”. (...).

  Depois de ter sido eleito o Rei do Rock no Brasil em 1962, numa eleição popular organizada pela Revista do Rock, fez carreira no Peru onde obteve um prêmio como “o artista estrangeiro mais popular” e o “Microfone de Praia”. Durante sua ausência, Roberto Carlos, que havia se decepcionado com sua carreira de cantor de bossa nova, ocupou a vaga deixada por Sérgio Murilo na cena jovem. Segundo o D. J. José Messias, que deu entrevista para o longa-metragem “Bíblia do Rock”, Roberto Carlos ainda não tinha consciência de que o rock brasileiro necessitava de um artista completo, ou seja, um ídolo que fosse capaz de cantar, tocar um instrumento próprio e compor músicas originais. Fortemente influenciado por Messias, Carlos Imperial e Chacrinha e contando com a parceria de um grande compositor conhecido como Erasmo Carlos, o brasa descobriu um atalho para o sucesso. A gravadora que  contratou Roberto Carlos, a Columbia (futura CBS), queria mesmo se livrar de Sérgio Murilo, por este se tratar de um artista de futuro incerto. Todo mundo sabia que o rapaz estava interessado em outra profissão, tanto que acabou cursando Direito na Faculdade Cândido Mendes. Ainda assim, fechou contrato com a RCA para gravar um novo álbum, “SM 1964”, que segundo ele próprio trouxe o primeiro rock pesado brasileiro, “Lúcifer”, que, na verdade, não passava de um rockabilly mais acelerado, de autoria de Baby Santiago. O disco ainda trazia “Festa do Surf”, que acabou se tornando uma tentativa frustrada de alcançar a surf music dos Beach Boys, considerando que neste momento, no Brasil, Elvis começava a ser substituído pelos Beatles e quase ninguém conhecia a banda americana de Brian Wilson.

  Pouco antes de ter seu programa de TV, Jovem Guarda, exibido com sucesso no país inteiro em 1965 pela TV Record, Roberto Carlos já havia eclipsado Sérgio Murilo em todos os programas de rádio apresentando um sucesso atrás do outro: “Splish Splash”, “Parei na Contramão” e “É Proibido Fumar”. Para completar o pacote, “Festa de Arromba”, interpretada por Erasmo Carlos, comunicava a formação do clube fechado de artistas e bandas da jovem guarda. Clube fechado porque trazia Tony Campello, que mesmo pertencendo a turma do rock dos anos 50, foi citado na música, enquanto que Murilo, colega de mesma época que Campello, foi completamente ignorado. É de conhecimento público também que no auge da jovem guarda, Tony chegou a se apresentar em alguns programas de TV do Rei Roberto, e até mesmo George Freedman, também ídolo do final dos anos 50 e início dos 60, teve sua carreira ressuscitada sem maiores obstáculos. Aliás, muita gente conseguia, exceto Sérgio Murilo que parecia constar numa espécie de lista negra. Até mesmo  Celly Campello, depois de regravar um compacto em 1968, reapareceu nos programas de TV sem qualquer retaliação por parte da turma da jovem guarda. Ela, tão bela e de voz tão marcante, que muitos fãs acreditavam ser a real autora de “Banho de Lua” e “Estúpido Cupido”, só não ficou porque não quis. Tinha abandonado a carreira de cantora em 1962 para se casar com um contador da Petrobrás. Por falar nisso, Sérgio Murilo nunca se casou, diminuiu seu campo de atuação, dedicando-se somente a carreira de advogado, mas nunca deixou de gravar anualmente um compacto simples ou duplo com novas canções.  Na segunda metade dos anos 1960 já havia lançado discos de qualidade, à margem de toda efervescência jovemguardista: “O Dragão”, “O Pequeno Gastronauta”, “Playboy”, “A Tramontana”, entre outras. Amigo íntimo de outro cantor de rock que andava na contramão dos ídolos do iê-iê, Serguei, passou a usar trajes com cores cada vez mais berrantes, que iam de encontro com a ordem roqueira estabelecida em países de Primeiro Mundo.

  Além de ganhar a vida como advogado inclinou-se para as Artes Plásticas, viajou pelo mundo e voltou a ser o foco das atenções graças ao sucesso da trilha sonora nacional da novela “Estúpido Cupido”, lançada em um álbum pela gravadora Som Livre em 1976. Sérgio Murilo aproveitou o que pôde nesta época em que o revival estava em alta, a ponto de ir se apresentar no Programa de TV Globo de Ouro  porque “Broto Legal” havia regressado às paradas de sucesso, após 16 anos de seca desde seu lançamento musical. Nos anos de chumbo, Sérgio Murilo estava quase vivendo como um anônimo, somente os fãs de sua época eram capazes de reconhecê-lo nas ruas. Entre seus fãs mais ilustres estava Raul Seixas, que odiava quando algum músico setentista criticasse a pureza do rock dos primórdios. O próprio Sérgio Murilo fez questão de retribuir a gentileza do então famoso admirador e regravou “Eu Sou a Mosca que Posou em Sua Sopa”, porém, no estilo discotheque, durante sua estada no Peru em 1978. Cada vez mais mergulhado nas artes plásticas, Sérgio Murilo passou em branco nos anos 1980. Sem nenhum disco lançado desabafou a um repórter que estava realizando uma reportagem para uma revista semanal que o Rock in Rio 1985 sequer cogitou seu nome para uma das noites de nomes do rock brasileiro.  Situação típica de um país subdesenvolvido e sem memória cultural.

  Quando muitos imaginavam que Sérgio teria abandonado a carreira, Dr. Silvana, um guerreiro do rock Brasil anos 80, decidiu ajudar o intérprete de “Broto Legal” a produzir seu último álbum de carreira. “Tira-Teima”, lançado em 1989, de longe, o melhor trabalho de sua fase pós-rock and roll, apresentando Sérgio Murilo a uma nova geração. Infelizmente tal geração  que se encontrava mergulhada na alienação, preferia ouvir bandas estrangeiras que jamais acrescentariam culturalmente seus currículos, derrubando assim todos os valores conquistados pelos pioneiros do Rock Brasil. Um momento não muito diferente de hoje, onde existem raros artistas e bandas de alto nível cultural que conhecem a história de seu próprio país. Talvez até por desgosto, Sérgio Murilo contraiu um câncer que, diagnosticado tardiamente, contribuiu para o seu falecimento em 19 de fevereiro de 1992. Pode até soar piegas bater nesse ponto, mas quantos políticos medíocres já se tornaram nome de ruas e avenidas e muitos escritores, atores e músicos de valor sequer constam hoje em rodapés de jornais e revistas sobre celebridades. Para um país onde quase 90% da população mal sabe cantar o próprio hino nacional, esquecer artistas como Sérgio Murilo e outros nomes de igual ou maior valor nada mais é que favorecer a presença constante de uma constelação de astros e estrelas descartáveis, que algum dia sequer estudou música. Culpa, também, desta banda podre de produtores semianalfabetos que assumiram o poder e tornaram a música brasileira repetitiva e sem inovação.  É por isso que uma rapaziada na faixa dos 20 aos 40 anos tem contribuído para a ampliação do circuito de vários clubes de rock paulistanos que celebram a nostalgia. Se o entretenimento desses jovens é ouvir o som do velho rock significa que além da resistência do bordão “saudade não tem idade” estamos vivendo um dos piores períodos de crise de criatividade musical.


               





  




sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

ARROGANTES & CAMARADAS, OS PIORES E MELHORES DO ROCK, DA MÚSICA E DO CINEMA PRÊMIO 2012

ARROGANTES & CAMARADAS, O PIORES E MELHORES DO ROCK, DA MÚSICA E DO CINEMA



Após incontáveis e-mails e torpedos recebidos exigindo que eu saísse um pouco da produção da "Bíblia do Rock", a fim de exercitar o meu lado de crítico, eu e mais um grupo de amigos de uma sociedade secreta decidimos criar este prêmio que, anualmente, escolherá qual profissional e artista tiver o melhor e o pior comportamento no meio artístico. Nas duas áreas em que mais me aprofundei a vida inteira, cinema e rock, conheci pessoalmente os verdadeiros artistas da história. Não por acaso continuo rodando um longa e escrevendo um livro atualmente para cada uma das bíblias que me propus assumindo um compromisso público. Enfim, concluí  que este prêmio  ARROGANTES & CAMARADAS seria a única coisa que poucas pessoas teriam coragem de fazer, "peitar" artistas  criticando-os em um nível cultural intensificado. Vivendo numa época onde a palavra "protesto" não existe mais no vocabulário  do cotidiano, talvez assim confrontando opiniões, os artistas  vigentes voltem a evoluir. Este pode ser, ao menos, um dos termômetros onde poderemos saber o que o público pensa dos cidadãos que nos abastecem de arte e cultura pelo país inteiro.
 Será uma eleição democrática e nada elitizada  "A voz do povo e a voz de Deus", assim disse um anônimo num dia inspirado. Todo brasileiro, de qualquer idade, região do país, raça, religião e sexo (indefinido ou não) pode enviar seu voto secreto (NO CUPOM ABAIXO) através do e-mail: emerson.links@ig.com.br O resultado da premiação sairá em 28 de fevereiro de 2013 (mesmo que o mundo acabe, não se esqueçam que podemos resolver isso via Allan Kardec), sendo que, este ano os troféus não serão físicos e sim de efeito moral. A seleção abaixo é fruto de muitos internautas adicionados ao facebook EMERSON LINKS e não propriamente uma escolha natural do autor da "Bíblia do Rock".



Os indicados para:

O ARROGANTE DO ANO - CINEMA BRASILEIRO

(   ) MATEUS SOLANO.
(   ) LUANA PIOVANI.
(   ) ISIS VALVERDE.
(   ) RODRIGO SANTORO.
(   ) INGRID GUIMARÃES.
(   ) FERNANDA TORRES.
(   ) MARIA LUISA MENDONÇA.
(   ) CACO CIOCLER.
(   ) FERNANDO ALVES PINTO
(   ) MIGUEL FALABELLA.
(   ) ANDREA BELTRÃO.
(   ) BRUNO MAZZEO.
(   ) GUSTAVO FOGAÇA (DIRETOR).
(   ) BETO BRANT (DIRETOR).
(   ) MAITÊ PROENÇA.
(   ) ALESSANDRA NEGRINI.
(   ) JOSÉ WILKER.
(   ) CISSA GUIMARÃES.
(   ) SIMONE SPOLADORE.


O ARROGANTE DO ANO POP ROCK

(   ) CACHORRO GRANDE.
(   ) LOS HERMANOS.
(   ) ARNALDO ANTUNES.
(   ) PITTY.
(   ) BIANCA JHORDÃO (LEELA).
(   ) RESTART.
(   ) VELHAS VIRGENS.
(   ) OS RACIONAIS.
(   ) REAÇÃO EM CADEIA.
(   ) CAPITAL INICIAL.
(   ) LULU SANTOS.
(   ) FRESNO.
(   ) AUTORAMAS.
(   ) SUPLA.



O ARROGANTE DO ANO MPB

(   ) JORGE BENJOR.
(   ) MARIA RITA.
(   ) ANA CAROLINA.
(    ) MARISA MONTE.
(   ) MARIA GADÚ.
(   ) MARJORIE ESTIANO.
(   ) IVETE SANGALO.
(   ) PAULA FERNANDES.
(   ) EDUARDO DUSEK.



O ARROGANTE DO ANO - ROCK GAÚCHO

(   ) ALEMÃO RONALDO.
(   ) THEDY CORREA - NENHUM DE NÓS.
(   ) MARCELO PITZ , EX-ENGENHEIROS DO HAWAII.
(   ) WANDER WILDNER.
(   ) DISTRAUGHT.
(   ) SUCO ELÉCTRICO.
(   ) FLU - DEFALLA.
(   ) YSMÁLIA.
(   ) MARCELO FORNAZIER (ASTAROTH).
(   ) MÁRCIO PETRACCO (EX-TNT E TENENTE CASCÁVEL).
(   ) LARANJA FREAK.



Os indicados para:

O CAMARADA DO ANO - CINEMA BRASILEIRO

(   ) SELTON MELO.
(   ) MARCOS PALMEIRA.
(   ) GRAZZI MASSAFERA.
(   ) ALINE MORAES.
(   ) PAOLA OLIVEIRA.
(   ) JULIANA PAES.
(   ) WAGNER MOURA.
(   ) ROSANNE MULHOLLAND.
(   ) CARLOS GERBASE (DIRETOR).
(   ) MARIANA XIMENES.
(   ) MARCELO ADNET.
(   ) LUCIANO SZAFIR.
(   ) WALTER SALLES (DIRETOR).
(   ) CARLO MOSSY.
(   ) FERNANDO MEIRELLES (DIRETOR).
(   ) MARCOS PAULO (ATOR E DIRETOR)
(   ) PAULO JOSÉ.
(   ) FELIPE CAMARGO.
(   ) DIRA PAES.
(   ) HENRIQUE DE FREITAS LIMA (DIRETOR).
(   ) LUIZ RANGEL (DIRETOR).
(   ) CAMILA PITANGA.
(   ) CAIO BLAT.
(   ) IRANDHYR SANTOS.
(   ) JOSÉ WILKER.
(   ) LIMA DUARTE.



O CAMARADA DO ANO  - POP ROCK

(   ) CHORÃO - CHARLIE BROWN JUNIOR.
(   ) JOÃO GORDO - RATOS DE PORÃO.
(   ) NANDO REIS.
(   ) SERGUEI.
(   ) MARCELO NOVA.
(   ) PITTY.
(   ) THEDY CORREA - NENHUM DE NÓS.
(   ) EDGAR SCANDURRA.
(   ) NASI.
(   ) PAULO RICARDO
(   ) ARNALDO BAPTISTA.
(   ) LOBÃO.
(   ) BIDEOUBALDE.
(   ) RENATO E SEUS BLUE CAPS (AINDA NA ATIVA, SEM PARAR DESDE 1959).
(   ) ERASMO CARLOS.
(   ) EDU K. - DEFALLA.



O CAMARADA DO ANO - MPB

(   ) ROBERTO CARLOS.
(   ) CAETANO VELOSO.
(   ) GILBERTO GIL.
(   ) TOM ZÉ.
(   ) ARNALDO BAPTISTA (QUE CONTINUA A FAZER SHOWS PELO PAÍS).
(   ) NEY MATOGROSSO.



O CAMARADA DO ANO - ROCK GAÚCHO

(   ) MUTUCA.
(   ) JUPITER MAÇÃ.
(   ) TARCÍSIO MEIRA"S BAND.
(   ) LEVIATHAN.
(   ) ACÚSTICOS E VALVULADOS.
(   ) MARIA DO RELENTO.
(   ) KIM JIM - GAROTOS DA RUA.
(   ) FRANK JORGE.
(   ) PLATO DIVORAK.
(   ) EGISTO DAL SANTO.
(   ) PREGO - PATA DE ELEFANTE.
(   ) PAULO MELLO - TARANATIRIÇA.
(   ) YANTO LAITANO.
(   ) MARCELO TRUDA - TARANATIRIÇA.
(   ) IDENTIDADE.
(   ) TEQUILA BABY.
(   ) CHARLES MASTER.



Os indicados para:

NOMES QUE FARÃO FALTA

(   ) CHICO ANÍSIO.
(   ) OSCAR NIEMEYER.
(   ) MARCOS PAULO.
(   ) JOELMIR BETING.
(   ) HEBE CAMARGO.
(   ) MARCOS ROBERTO.
(   ) ED LINCOLN.
(   ) CELSO BLUES BOY.
(   ) MILLÔR FERNANDES.
(   ) WANDO.
(   ) REGINA DOURADO.
(   ) MARLY BUENO.
(   ) TATATA PIMENTEL.
(   ) TED BOY MARINO.
(   ) THELMA RESTON.
(   ) NICK SAVOIA.



 



















VAMOS DAR UM BASTA NO ESTRELISMO EXCESSIVO DE ALGUNS ARTISTAS E BANDAS DO ROCK BRASILEIRO?

                                

VAMOS DAR UM BASTA NO ESTRELISMO EXCESSIVO DE ALGUNS ARTISTAS E BANDAS DO ROCK BRASILEIRO? BOICOTE JÁ!!!



Desabafo de Emerson Links durante a retomada das filmagens do longa "Bíblia do Rock": "Banda ou artista que não concede entrevista para divulgar a sua obra realmente pertence a uma classe inculta que merece ser banida de qualquer livro de história do rock, especialmente da "Bíblia do Rock", que preza pela qualidade dos seus conteúdos (ou ao menos tenta quando os citados não possuem nada melhor para oferecer). Dane-se quem contestar essa minha indignação sócio-cultural. Estou cansado de ser psicólogo de roqueiros (principalmente de alguns amadores que ofereci oportunidade de se retratar historicamente) e que acabaram pecando pelo excesso de estrelismo e falta de inovação estética. Roqueiro de país subdesenvolvido "bom" é "roqueiro morto". Muitos dos profissionais que trabalham com produções audiovisuais vão compreender o meu grito protesto, outros vão retalhar por pura ignorância. Artista de verdade faz sua música se propagar e não fica apenas nos acordes de rock eclipsados pelo tempo. Quem tiver embasamento que entre nessa discussão!" 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

ASSISTA A REPORTAGEM QUE A ENTREVISTA QUE A TVE-TV CULTURA FEZ SOBRE EMERSON LINKS E A "BÍBLIA DO ROCK:  http://www.youtube.com/watch?v=iTjcpEn_2ZM
 
ENTREVISTA DO CINEASTA E ESCRITOR EMERSON LINKS PARA O PROGRAMA ESTÚDIO 36, DA TVCOM/RBS-TV:  http://www.youtube.com/watch?v=HkotAiFIWuI

 
PRINCIPAIS MATÉRIAS DE PÁGINA INTEIRA PUBLICADAS NOS JORNAIS DO SUL DO PAÍS:
 
 









REPORTAGENS DE PÁGINA INTEIRA DE CAPA DO SEGUNDO CADERNO DE VÁRIOS JORNAIS DO RIO GRANDE DO SUL ATESTANDO A IMPORTÂNCIA DA OBRA AINDA INÉDITA DE EMERSON LINKS. CREDIBILIDADE INABALADA MESMO COM ANOS DE DEMORA PARA A CONCLUSÃO DA TRILOGIA DE LONGAS E SÉRIE DE LIVROS SOBRE A HISTÓRIA DO ROCK NO BRASIL. AO CONTRÁRIO DE MUITOS JORNALISTAS ACOMODADOS QUE PASSARAM A VIDA INTEIRA PESQUISANDO APENAS EM ACERVOS DE JORNAIS E BIBLIOTECAS, EMERSON FOI O PRIMEIRO CINEASTA/ESCRITOR A DOCUMENTAR PESSOALMENTE TODOS OS ARTISTAS E BANDAS DA HISTÓRIA, DE VÁRIAS ÉPOCAS E REGIÕES DO PAÍS.  MESMO TENDO INCIADO MUITO JOVEM ACUMULOU MATERIAL DO ACERVO PESSOAL DE BANDAS DE ROCK DOS ANOS 50 ATÉ A GERAÇÃO 2000. SÃO CERCA DE 300 HORAS DE DIÁRIAS DE CAPTAÇÃO DE IMAGENS COM EQUIPE PRÓPRIA, ALÉM DE FOTOS RARAS, FITAS DE ROLOS, DISCOS, FILMES E MUITAS RELÍQUIAS. COMO SE TRATAVA DE UM PROJETO INAPROPRIADO PARA UMA PRODUTORA DE CINEMA CONVENCIONAL, EM TERMOS DE TEMPO DE CAPTAÇÃO DE IMAGEM, EMERSON OPTOU POR TRABALHAR DE FORMA INDEPENDENTE, ADQUIRINDO SEU PRÓPRIO EQUIPAMENTO PROFISSIONAL E EVENTUALMENTE TRABALHANDO COM ALGUMAS EQUIPES FREE-LANCERS POR TODAS AS REGIÕES DO PAÍS. NO MELHOR ESTILO, CÂMERA NA MÃO E MIL IDEIAS NA CABEÇA, REGISTROU SUA OBRA NO ESCRITÓRIO DE DIREITOS AUTORAIS DA BIBLIOTECA NACIONAL COMO ROTEIRO DE FILME DOCUMENTPARIO E LONGA-FICÇÃO, LIVRO, ENTRE OUTRAS MODALIDADES, QUE FUTURAMENTE SE ENCAIXARÃO ANATOMICAMENTE COM A REALIDADE DE MERCADO E O PRODUTO FINAL ALMEJADO.
  CONTATOS NO MEIO ARTÍSTICO JÁ EXISTIAM. EM 1992, EMERSON LINKS  DIRIGIU A PEÇA DE TEATRO "HIPPIES NUNCA MAIS" E SEMPRE TRANSITOU TANTO PELO MAINSTREAM E PELO UNIVERSO UNDERGROUND ROQUEIRO. DAÍ, PARA IR ALÉM DE UMA ENTREVISTA E FIRMAR AMIZADE COM OS GRANDES NOMES QUE FIZERAM HISTÓRIA FOI UM PULO. NOS BASTIDORES DO ROCK, EMERSON CONHECEU DESDE TONY CAMPELLO, CANTOR DO FINAL DOS ANOS 1950, ATÉ A BANDA CHARLIE BROWN JUNIOR, DA DÉCADA DE 1990. POR SINAL, CHORÃO, O VOCALISTA LHE DEU UM BEM HUMORADO DEPOIMENTO PARA O LONGA-METRAGEM. FORAM CENTENAS DE NOMES QUE COLABORARAM GENEROSAMENTE DANDO ENTREVISTAS E FORNECENDO IMAGENS DO ACERVO PESSOAL DE SUAS REFERENTES BANDAS, SENDO QUE A GRANDE MAIORIA FORAM DE ARTISTAS FIZERAM SUCESSO NA HISTÓRIA DO ROCK. BANDAS LENDÁRIAS COMO RENATO E SEUS BLUE CAPS, MADE IN BRAZIL, O TERÇO, DE VÁRIAS DÉCADAS E VÁRIAS PARTES DO PAÍS, REFORÇARAM O ACERVO DA PRODUÇÃO COM SEUS VALIOSOS DEPOIMENTOS. ISSO ABRIU TAMBÉM POSSIBILIDADE DA SUA OBRA DERIVAR PARA OUTRO FUTURO TRABALHO AUDIOVISUAL. EMERSON LINKS TAMBÉM POSSUI O MAIOR ACERVO DE IMAGENS DA HISTÓRIA DO ROCK GAÚCHO, QUE SE CONSAGROU NO SUL DO BRASIL, DURANTE OS ANOS 1980. 
  CONFORME ATESTAM AS REPORTAGENS ACIMA, EMERSON LINKS REALIZOU UMA PESQUISA ÚNICA EM TODA A HISTÓRIA DE PRODUÇÃO DE DOCUMENTÁRIOS, POIS SE TIVESSE ACEITADO TRABALHAR COM ALGUMAS PRODUTORAS DO EIXO RIO-SP DURANTE A FASE DE PRÉ-PRODUÇÃO E PRODUÇÃO JAMAIS TERIA REALIZADO TODAS AS DIÁRIAS DE CAPTAÇÃO DE IMAGENS QUE REALIZOU AO LONGO DESSES ANOS PORQUE NUMA PRODUTORA DE GRANDE PORTE ESTARIA PRESO A CRONOGRAMAS E TUDO SOARIA MUITO ARTIFICIAL EM SUA VISÃO. "ESSA FOI A ESCOLHA CERTA, TRABALHAR SÓ COM PRODUTORA PRÓPRIA REGISTRADA E CAINDO NA ESTRADA", CONFESSA EMERSON. FORAM 15 ANOS DE FILMAGENS E AGORA ATÉ MESMO O MATERIAL CAPTADO NA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI JÁ VIROU NOSTALGIA. E COMPLETA: "ESSE SERÁ MEU OUTRO TRUNFO. E SE ALGUÉM QUISER ME IMITAR VAI QUEBRAR AS CARAS PORQUE BOA PARTE DOS ARTISTAS DO ROCK BIOGRAFADOS JÁ MORRERAM".
   ISSO DEIXA CLARO QUE JAMAIS IRÁ SURGIR OUTRA BÍBLIA DO ROCK, EXCETO BLOGS DE JOVENS AMADORES QUE SERÃO DEVIDAMENTE PROCESSADOS CRIMINALMENTE POR USAR TAL NOME, ENFIM, A TITULARIDADE DA OBRA PERTENCENTE AO AUTOR EMERSON LINKS.
   AINDA RESTA MAIS UMA ÚLTIMA ETAPA DE CAPTAÇÃO DE IMAGENS PREVISTA PARA O SEGUNDO SEMESTRE DE 2014. DESTA VEZ, EMERSON LINKS BUSCA PRODUTORES ASSOCIADOS, CO-PRODUTORES, COLABORADORES DO SEGMENTO AUDIOVISUAL, PARA O PROJETO DE LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO, COM ATORES ESCOLHIDOS A DEDO. ANTES DISSO, PORÉM, O FILTRO A SER USADO SERÁ A VERSÃO TEATRAL DO ROTEIRO DO FILME QUE GANHARÁ UMA MONTAGEM A SER DEFINIDA NO SEGUNDO SEMESTRE DO ANO CORRENTE. MAIORES INFORMAÇÕES NESTE BLOG QUE FREQUENTEMENTE RECEBE ATUALIZAÇÕES. QUEM ESTIVER INTERESSADO EM ALGUM TIPO DE PARCERIA OU CO-PRODUÇÃO PODE FAZER CONTATO POR AQUI OU PELO E-MAIL DO TITULAR DO PROJETO.



Ana Puccinelli, ASSESSORIA DE IMPRENSA .