sexta-feira, 31 de julho de 2020

RÁDIO TÁXI, A BANDA, ENFIM, LANÇA O CLIP DO DIA 31 DE JULHO



FORMAÇÃO ATUAL DA BANDA RÁDIO TÁXI FAZ UMA RELEITURA DE UMA CANÇÃO DE ROBERTO CARLOS E ERASMO.


ASSISTA NO CANAL DO YOU TUBE DO AUTOR DA "BÍBLIA DO ROCK", EMERSON LINKS, A REPORTAGEM ESPECIAL SOBRE COMO OS MÚSICOS TIVERAM A INICIATIVA DE INVESTIR EM UMA PÉROLA MUSICAL POUCO CONHECIDA PELAS MASSAS. CLIQUE NA IMAGEM ACIMA QUE VAI ABRIR UMA NOVA JANELA E ASSISTA A HISTÓRIA DA GRAVAÇÃO.


CONFIRA A MATÉRIA PUBLICADA NO DIA 26 DE JULHO NESTE BLOG: 


terça-feira, 28 de julho de 2020

MORRE RENATO BARROS, DO RENATO E SEUS BLUE CAPS



  Lamento informar, contrariando nossas expectativas que o famoso guitarrista do grupo pioneiro do rock brasileiro e da jovem guarda, Renato Barros, de 76 anos, não resistiu e veio a falecer no Hospital de Clinicas de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, após complicações (pulmonares) pós cirúrgicas, segundo informa sua esposa Lúcia Helena. Durante o desfecho da cirurgia, o músico já havia apresentado problemas e chegou a ficar por meia hora sem as funções vitais. O corpo muito debilitado e dependendo de condições de saúde melhores não encontrou tempo suficiente para novos níveis de cuidados médicos.
  É fato que tive algumas trocas de mensagens com Paulo César, irmão de Renato, e Maritza Fabiani, mas, por razões de foro íntimo, prefiro mantê-las em OFF, até segunda ordem. Uma das razões principais era dar continuidade as relações em nível de divulgação no plano artístico dentro do projeto A BÍBLIA DO ROCK. Preferi não saciar a curiosidade dos seguidores da obra em curso. Afinal de contas, este é um momento de respeitar a individualidade de cada um, tratando-se de um episódio inesperado e indesejável.
  Maiores detalhes na matéria anterior publicada no dia 18 de julho e na sequência, aqui, onde maiores detalhes serão descritos em tempo real.


Renato e seus Blue Caps no ápice da carreira, nos anos 1960.


LINK DA MATÉRIA ANTERIOR SOBRE O ESTADO DE SAÚDE DE RENATO BARROS.

https://bbliadorock.blogspot.com/2020/07/renato-barros-do-renato-e-seus-blue.html?fbclid=IwAR0CRbX2e3kpKlAyN620QW57ghFJon7tjPn0zzAWnXSUSyZu5OHYxmkLTDs

POR GENTILEZA, VOLTE MAIS TARDE PARA CONFERIR ATUALIZAÇÕES DE TEXTO.  

domingo, 26 de julho de 2020

BREVE HISTÓRIA DA BANDA RÁDIO TAXI E O CLIP DO DIA 31 DE JULHO

  Texto: EMERSON LINKS.
  Uma das bandas que antecipou a retomada comercial do rock brasileiro trazia em sua gênese músicos consagrados do rock setentista, como o baixista Lee Marcucci (Tutti Frutti, que iniciou como banda de apoio de Rita Lee), o baterista Gel Fernandes (Ex-Memphis e ex-Sobrinhos da Rainha, que tocou nos Incríveis, com Rita Lee e Roberto de Carvalho e também com uma breve passagem acompanhando o Secos e Molhados), o cantor e guitarrista Wander Taffo (ex-Memphis, que teve passagem por bandas como Made in Brazil, Secos e Molhados, Joelho de Porco, Gang 90 & Absurdettes e que também tocou com Guilherme Arantes, Rita Lee & Roberto de Carvalho, entre outros) e Willie de Oliveira, igualmente cantor, assim como Wander, além de compositor, saxofonista e violinista (ex-Tutti Frutti).
  Desde a jovem guarda não se via mais a juventude estouradaça. O rock dos anos 1970 representava uma evolução de qualidade musical, porém não tinha grandes empreendedores a disposição. Havia algumas revistas especializadas e alguns programas de TV e rádio, mas nada se comparava a primeira explosão do rock da década de 1960. Para se ter uma ideia quase todos os ídolos da juventude tinham seus programas de TV personalizados, tais como Roberto Carlos, Erasmo & Wanderlea, Eduardo Araújo (O Bom), Os Incríveis, Ronnie Von, Jerry Adriani, entre outros. Já na década seguinte isso não se repetiu. Bandas representativas da nova geração tais como Made in Brazil, O Terço, Casa das Máquinas, Tutti Frutti, A Bolha, Veludo, Bixo da Seda, etc, não tiveram o mesmo leque de opções em nível empresarial. Os festivais eram uma grande vitrine, mas atingiam apenas o público de rock, diferentemente do que acontecera com a jovem guarda. Pra piorar, a partir de 1977, com o surgimento da Discotheque, uma crise tomou conta do segmento musical. Era mais lucrativo para um gerente de clube contratar um Disc-Jóquei para colocar música mecânica em uma festa temática que chamar uma banda com vários músicos tendo que arcar com transporte, alimentação e hospedagem. Assim, sendo, levou um tempo para a onda da Discotheque ser levada pelo mar e deixar vago o espaço para uma nova geração de roqueiros. Até a própria Rita Lee teve que cair no "pop rock", que tinha uma pegada "dançante" e que, de tal forma, garantiu a sua sobrevivência. 
  Como qualquer aficcionado sabe, antes da Blitz estourar em 1982, com o hit "Você Soube Me Amar", bandas como Gang 90 & Absurdettes (esta liderada pelo poeta e multimídia Julio Barroso) já tinham pavimentado o caminho que muitos passariam a rigor. Entre os nomes, que realmente edificaram tal pavimentação, constava a Rádio Táxi, formada pelos músicos citados no primeiro paragrafo deste texto.  A banda, apesar de ser adepta do velho rock and roll, esteticamente assumiu um tom new wave (basta analisar os figurinos e os cortes de cabelo da época), letras românticas, arranjos descontraídos (na maioria das gravações) e uma postura pop urbana. E essa era a tendência do espírito juvenil de 1981, período em que a MPB perdia seu maior nome feminino (Elis Regina), período que o rock and roll continuava na sua segunda ressaca (os ícones dos anos 1970 não conseguiam se reinventar, vide Raul Seixas), enfim, um período ainda cercado censura e repressão em todos os níveis no campo cultural. As novelas de TV que eram uma forma de entretenimento escapista serviram de veículo de divulgação das músicas das bandas que surgiam, antes dos créditos finais de cada capítulo de novela da TV Globo ou da Band. Diariamente, sem nunca falhar, tocava um som em cima das cenas dos próximos capítulos. Parecia um novo formato de apresentar um hit parade. Mesmo que isso já acontecesse desde os anos 1970, finalmente, o novo pop rock conseguia ampliar seu espaço. Numa brecha e outra, a banda Rádio Táxi foi "entrando de mansinho" e, em questão de semanas, alcançou o sucesso.
  O primeiro arrasa-quarteirão foi, sem dúvida, "Garota Dourada", canção incluída no primeiro disco da banda (lançado pela gravadora CBS) e, também, na trilha sonora do filme "Menino do Rio" (1982), dirigido por Antônio Calmon, que caiu no gosto da juventude da época. No enredo do filme, o ator André de Biase encarnava um surfista zen que pegava ondas nas praias do Rio de Janeiro e que acabava se apaixonando pela namorada de seu pai (vivida pela atriz Claudia Magno) depois de fazer amizade com um músico introvertido (representado pelo cantor Ricardo Graça Mello, outro nome instantaneamente que virou astro da noite para o dia). Posteriormente, o longa-metragem ganhou uma continuação que levou o título da canção original do grupo Rádio Táxi. Vale dizer que "Garota Dourada" havia sido composta por Lee Marcucci, Wander Taffo e pelo jornalista e produtor Nelson Motta.
  Mas o canal estava mesmo na TV (sem trocadilho), que alcançava os olhos e "ouvidos" das grandes massas e que transformaram músicas como "Coisas de Casal" em um tremendo hit, via novela "Sol de Verão", exibida pela Rede Globo. Por sinal, música liberada por Rita Lee para o álbum de 1982. No ano seguinte, veio outra novela, "Pão Pão, Beijo Beijo", e consequentemente outro sucesso, "Sanduíche de Coração". Entretanto, Willie de Oliveira resolveu sair do grupo e em seu lugar entrou Maurício Gasperini. Enfim, seguindo a ordem natural das coisas, muitos shows, programas de rádio, reportagens em jornais e revistas e apresentações em programas de TV globais se tornaram  rotina, no bom sentido. Pra variar, outra novela popular da Globo, "Roda de Fogo", incluiu "Você Se Esconde" no vinil da trilha sonora nacional, lançada em 1986. Neste ano, a banda lançou o álbum "Matriz", pela gravadora CBS. No final da década, a Rádio Táxi trocou de gravadora indo parar na RGE.  Lançou seu último trabalho oitentista, que levou também o nome do grupo.



  A Rádio Táxi faz questão de destacar em seu release que "Dentro do Coração (Põe Devagar)", lançada com sucesso nos anos 1980 integrou a trilha sonora de outro filme, "Os Normais" (2003), uma produção da Globo Filmes, com Fernanda Torres e Luiz Fernando Guimarães. Evidentemente que a banda tratou logo de capitalizar seu novo trunfo, porém, a perda de Wander Taffo, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória, em 14 de maio de 2008, deixaria marcas profundas em todos os músicos envolvidos, inclusive nos fãs.
  Os únicos músicos pioneiros que restaram, Lee Marcucci e Gel Fernandes, permaneceram na estrada, ao longo da segunda década do século XXI, porém, acharam por bem acrescentar exemplares de "sangue novo" à nova formação da Rádio Táxi. Ei-los: Fábio Nestares (segundo o último boletim, foi finalista do programa Fama, da Rede Globo e é sobrinho do primeiro tecladista da banda, tornando-se, assim, o novo vocalista); Milton Romero (guitarrista) e Flávio Fernandes (tecladista), que é sobrinho de Gel. E com isso, a nostalgia e os novos sons se alternam nos palcos de todo o país.


Formação atual da banda.

  Obviamente, alguém sempre vem com aquela pergunta previsível? A Rádio Táxi tem alguma novidade para colocar na "roda"? Sim. Recentemente divulgou seu nono trabalho, "3 Décadas", um DVD que apresenta a carreira da banda, oferecendo músicas novíssimas e inevitáveis sucessos da década de 1980, que foi, entre tantas curvas, um período dourado do pop rock brasileiro.
 Ah! Claro... Dia 31 de julho sai o novo clip do Rádio Táxi. Fique dê olho nas redes sociais, no you tube e, lógico, na divulgação que será feita, aqui, no blog.



ASSISTA O MAKIG OF DO CLIP CLICANDO NA IMAGEM ACIMA. 
            
       
   







          

sábado, 18 de julho de 2020

RENATO BARROS, DO RENATO E SEUS BLUE CAPS, É MAIS UM NOME DO ROCK A ESCAPAR DE UMA TRAGÉDIA, NESTE MÊS CAÓTICO

Tudo iniciou com uma estranha dor na face do ícone da jovem guarda, que em tempo adequado, Renato acabou sendo internado, em caráter emergencial, na última sexta-feira, para uma série de exames que revelaram a necessidade de uma cirurgia de aorta. Todos os cuidados foram tomados. Felizmente, até onde foi noticiado, o artista, de 76 anos, passa bem. A cirurgia de aorta é um procedimento que possui tipos de abordagem distintos dependendo do tipo de doença. Segundo informou Renata Barros, a filha de "Renato", nas redes sociais, o risco era bem superior do que fora apresentado nos exames e, conforme o médico, sem o procedimento cirúrgico (que durou 7 horas), não teríamos mais o velho ídolo entre nós. Já basta a grande perda que tivemos anos atrás: Ed Wilson (1945-2010), cantor e compositor, que fez sucesso na época da jovem guarda e que chegou a ser vocalista do Renato e seus Blue Caps no início de carreira. Felizmente, o outro irmão, Paulo Cesar Barros, de 73 anos, baixista e compositor, que é considerado o vocalista dos tempos clássicos do grupo está vivo e continua buscando seus próprios horizontes. Posteriormente, o vocal principal ficou a cargo de Cid Chaves, que continua até hoje no Renato e seus Blue Caps. 

RENATO: CARREIRA x SAÚDE PESSOAL  

Os fãs do grande guitarrista que me desculpem, mas tal notícia não me surpreendeu se for considerado o fato da suspeita de ele ser tabagista há décadas, segundo colegas de profissão já entrevistados. Contudo, em 2012, durante uma entrevista que gravei com Renato Barros, no Hotel Master Express, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, horas antes do mesmo realizar mais um show com sua banda num clube paroquial, na cidade de Viamão, vi uma carteira de cigarro praticamente evaporar em algumas dúzias de minutos (o tempo de gravação com o depoimento do artista durou cerca de 120 minutos). Acredito que o problema de saúde que Renato Barros esteja enfrentando seja consequência, em parte, do seu modo de vida noturno ligado aos hábitos que a própria atividade artística lhe proporciona. Alimentação irregular, sedentarismo ocasional e ausência da prática de algum esporte são fatores determinantes para futuras complicações físicas internas. É comum no show business brasileiro encontrarmos artistas remanescentes que não frequentam academias de musculação ou que não recorram a uma dieta saudável de algum nutricionista. O caminho, na maioria das vezes é sempre o oposto. Observo que o cigarro encabeça a lista de preferências das celebridades do passado. (Sic). A história da civilização moderna do século XXI já provou por A + B que a nicotina é responsável doenças cardíacas, respiratórias, AVCs, câncer de pulmão, envelhecimento precoce, entre outros malefícios. (...) O tabagismo sempre resultou em muitos óbitos e posso dizer que muitos casos que acompanhei durante as biografias para a "Bíblia do Rock" apenas confirmaram as previsões que eu fazia e que, lastimavelmente, só podiam serem compartilhadas nos bastidores ou, caso contrário, correria o risco de sofrer retalhações de fã-clubes amadores. Um deles, inclusive, não possui redator ou jornalista contratado e publica textos de terceiros.  
Renato, no apogeu da juventude.

Nem agosto chegou e já tivemos a recente baixa de Sival (Sinval Olímpio) do The Jordans, entre outros artistas de outros segmentos, como por exemplo, o cantor Carlos Alberto, também chamado de "Rei do Bolero". Como se não bastasse, ainda existe uma pandemia ceifando a vida de milhares de pessoas em todo mundo. No Brasil, a região sul é a mais afetada pela Covid 19. Dentro do cenário artístico temos muitos nomes que já ingressaram na terceira idade e entrar numa emergência de hospital neste momento para tratar de outra doença representa um risco redobrado. Vide os casos recentes como o do baterista Netinho, da banda Os Incríveis. Cuidar da saúde evitando vícios e ficar em casa ainda em isolamento é a única alternativa. Tem gente que discorda por puro negacionismo e o preço a pagar é sempre alto. A conta pode chegar atrasada, mas chega. A maioria dos artistas que tenho contato são prudentes e não se arriscam a questionar as autoridades da saúde. O problema é que antes do vírus pegar no povo já existia uma crise de consciência generalizada e evidentemente que muitos se refugiam no alcool e nas drogas. Não é o caso, aqui, exceto pelo consumo da nicotina, que provavelmente é o grande vilão da história. Não culpo as pessoas por qualquer tipo de vício, mas sempre é bom advertir. Renato, por exemplo, pertenceu a geração onde os jovens fumavam cigarro para estar na moda. Os anos 1960 foram ricos no consumo da nicotina, principalmente no consumo dos produtos sem filtro. Alguns filmes da jovem guarda apresentavam os jovens como maiorais do pedaço (coincidência ou não, alguns eram chamados de "os brasas". Uma década antes, James Dean, no cinema, lançou a rebeldia juvenil e a clássica foto de cigarro no canto da boca. É evidente que a moda não é o único motivo de alguém sentir a necessidade de enfiar fumaça nos pulmões. O motivo possui várias origens como problemas de ansiedade, escapismo ou até mesmo puro prazer. O bom mesmo é saber se cuidar, ter força de vontade para reinventar novos hábitos que sejam capazes de proporcionar longevidade. Serguei, por exemplo, conseguiu passar dos 80. O pioneiro do rock dos anos 1950, Carlos Gonzaga, já entrou na casa dos 90. Vander Loureiro, do The Beverlys (ex- Selo Young), idem. Como se vê, nunca é tarde para uma reavaliação de conceitos. Espero que os detratores compreendam, mas a minha crítica, neste caso, é construtiva. Quem não estiver de acordo que vá fumar um cigarrinho de chocolate ou, quem sabe, alguma erva recomendada  pelo Planet Hemp. Opa! Calma! Brincadeirinha!... Mas, na minha visão vou bater nesta tecla. Pois, diante da nicotina, qualquer coisa se torna melhor.
  No mais, eu desejo a completa recuperação de Renato Barros. Grande figura e um pioneiro do rock, em atividade desde 1959, com o eterno Renato e seus Blue Caps. (...) E sem esse papo de artista "antigo", pois ele é SIM um CLÁSSICO. Enfim...  Semana que vem tem mais...    

segunda-feira, 13 de julho de 2020

MELHORAS PARA OSWALDO VECCHIONE, O FUNDADOR DO MADE IN BRAZIL



Oswaldo Rock Vecchione, músico pioneiro do rock dos anos 1970 e fundador da Banda Made in Brazil, de 72 anos, sofreu um AVC neste domingo, 12 de junho, véspera do dia mundial do rock (Fontes: Sites MSN e VEJA), em São Paulo. Durante décadas, Vecchione manteve a chama acesa dos anos de ouro do rock brasileiro oferecendo oportunidade a inúmeros músicos que passaram pela banda, inclusive, participando de vários discos memoráveis (os principais descrevi logo abaixo). Em entrevista a Emerson Links, do projeto A BÍBLIA DO ROCK concedida em 2003, Oswaldo afirmou que sem a influência do rock and roll dos primórdios (das décadas de 1950 e 1960), sua trajetória teria sido outra. Foi um show de Bill Haley e seus Cometas que assistiu pela TV, ainda na infância, que fez sua alma abraçar o gênero que marcaria toda uma geração. Pouco antes da fase adulta, ainda na adolescência foi fisgado pela jovem guarda, mas ao sofrer uma nova influência, via Invasion British (The Beatles, The Rolling Stones & CIA), acabou fundando o grupo musical que resultaria no Made in Brazil em 1967. Entretanto, o Made, como todos sabemos, só alcançaria fama na década de 1970, a partir do lançamento do primeiro vinil (descrito na primeira ilustração abaixo).  Curiosamente, a banda de hard rock marcou presença no cinema, aparecendo numa cena do filme "Os Trombadinhas" (1979), estrelado por Pelé e dirigido por Anselmo Duarte.

Em breve, prometo contar a história de Vecchione no Made in Brazil em outra matéria do blogger.

A Made in Brazil virou poster da Revista Contigo (1978).

Pois bem... Ainda aguardamos noticias oficiais sobre seu atual estado de saúde. Desde já o blogger A BÍBLIA DO ROCK deseja uma total recuperação e que volte com todo gás ao mundo do rock. Logo, logo, novas informações no blogger. Grato pela atenção da galera.

O álbum de estreia da banda, lançado em 1974.

Álbum "Jack, O Estripador" (1975).


Este lançamento, o vinil "Massacre" foi empastelado pela ditadura militar em 1977 e só ganhou seu lançamento em 2005.

O lançamento de "Pauliceia Desvairada" (1978) mostrou que a banda tinha chegado para ficar.

"Minha Vida é Rock and Roll" (1981)

Cornélius foi o primeiro grande vocalista do Made in Brazil. Ele chegou a gravar um disco, mas não obteve o sucesso esperado. Mais tarde, afastou-se da música sem jamais resgatar as glórias do passado vindo a falecer em 18 de julho de 2013. 

A banda foi capa de vários jornais e revistas especializadas em música dos anos 1970 e 1980. A publicação acima, a revista poster Made in Brazil, saiu nas bancas em 1984.

Uma das formações que atravessou o início do século XXI, trazia uma presença feminina marcante nos backing vocais: Deborah Carvalho.


Em 2017, a Made in Brazil completou 50 anos de estrada, com Celso e Oswaldo Vecchione, os únicos membros originais que ainda protagonizam a banda. 

 Da esquerda para a direita: Serguei, Oswaldo e Simbas (ex-vocalista do Made in Brazil). 

Aqui, Oswaldo se deixa posar ao lado de João Gordo, da banda Ratos de Porão.

AGUARDE PUBLICAÇÃO DO TEXTO ESCRITO EM TEMPO REAL.

sexta-feira, 10 de julho de 2020

NETINHO, MÚSICO DOS INCRÍVEIS E EX-CASA DAS MÁQUINAS, ESTÁ CURADO DA COVID 19


Para não dizer que a maioria das últimas matérias têm sido sobre morte de artistas, aqui vai uma inedita sobre a recuperação de uma vida. Luiz Franco Thomaz, o Netinho, que noticiamos dias atrás sobre seu estado de saúde crítico, recuperou-se, finalmente. Oficialmente está curado. E isso pode trazer uma nova esperança a outros infectados pelo terrível vírus que já dizimou 70 mil pessoas no Brasil. Confira o video no link abaixo:

Confira o video no you tube, compartilhado pelo perfil do próprio artista nas redes sociais.

sábado, 4 de julho de 2020

NETINHO, DA BANDA OS INCRÍVEIS E CASA DAS MÁQUINAS, ESTÁ NO HOSPITAL LUTANDO CONTRA A COVID 19

O renomado baterista, Luiz Franco Thomaz, de nome artístico Netinho, pioneiro do rock das bandas Os Incríveis (anos 1960) e Casa das Máquinas (década de 1970) pegou todos os fãs de surpresa com a notícia nas redes sociais de que foi vítima do Corona Vírus (Covid 19). Ele se encontra hospitalizado, de acordo com as fontes encontradas no facebook e colegas de profissão mais próximos. Maiores informações serão atualizados aqui, considerando que os jornais, sites especializados em rock da moda (ditos indies, inclusive) e a grande mídia esqueceram completamente de noticiar o estado de saúde do velho ícone. Como sempre estou aqui, de olhos e ouvidos abertos sempre preocupado com o bem estar dos pioneiros.

Os Incríveis no auge do sucesso. Netinho é o segundo no canto superior da foto.

Célebre álbum de uma grande banda da década de 1970. Netinho. em destaque, o único que não está de ponta-cabeça no circulo.


Tudo indica que as chances do artista se recuperar são boas.