quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

DOCUMENTÁRIO "JOVEM AOS 50 - MEIO SÉCULO DE JOVEM GUARDA" DESPERDIÇA ELENCO DE ENTREVISTADOS E DEIXA DÚVIDAS SOBRE MÚSICAS VEICULADAS EM LONGA-METRAGEM AMADOR


Postado no you tube e sem o aval profissional da ANCINE. Será que os fonogramas das músicas foram autorizados pelas gravadoras????

Pois bem... vamos as minhas considerações.


 Sobre a história de meio século de jovem guarda, o documentário de um sujeito, nunca comentado no mercado, um tal de Sergio Baldassarini. REGISTRO, AQUI, MINHAS PRIMEIRAS IMPRESSÕES: Assisti uma cópia que um amigo colecionador tinha em DVD master. Achei estranho o cara ter feito um documentário com tantas músicas sem créditos de fonogramas cedidos por gravadoras, uma vez que cobram uma nota preta para ceder, isso sem falar nas imagens que geralmente as distribuidoras de filmes de cinema de época cobram grandes somas em dinheiro para vc usar em um filme seu. Posso estar enganado, mas me parece que foi feito tudo sem autorização expressa das editoras, gravadoras e distribuidoras. O Roberto Carlos jamais cederia música dele de graça. Ouvi no final deste documentário "Quero que Vá Tudo Para o Inferno", que é de autoria de Roberto Carlos e Erasmo. Dificilmente, a Sony liberaria uma música de graça. Nos créditos finais, na ficha técnica, nenhuma gravadora é devidamente citada abaixo de cada música e mesmo que fosse custaria horrores e ele afirma ter feito sem apoio financeiro. Então como conseguiu? Pela qualidade das imagens extraídas do you tube e não de um master original tudo soou amador, infelizmente, como quem está ingressando somente agora no mercado. Tudo muito estranho achei. Espero que eu esteja enganado a respeito e que ele não leve nenhum processo nas costas. Eu, com a BÍBLIA DO ROCK, tenho mais de 1860 entrevistados do inicio do rock e demais épocas e mesmo assim fiz as contas no papel e custaria 5 milhões de reais para usar todas as músicas que pretendo, inclusive as de Roberto Carlos. Então.. só para constar, conversando com profissionais de grandes produtoras fiquei sabendo que ninguém conseguiu fazer um filme com menos que isso, inclusive no documentário TROPICÁLIA, que ficaram de fora músicas que custavam muito caro. Por isso, achei muito estranho mesmo quando fiquei sabendo deste tal documentário sobre jovem guarda feito sem dinheiro por Sergio Baldassarini. O cara ainda usou músicas estrangeiras. Sem verba? (Ele anuncia isso antes do documentário iniciar) Impossível. Só se alguém pagou os direitos de execução para ele. Mas, com tanta música estrangeira me parece um realizador bastante ingênuo. Não adianta ele argumentar que os artistas autorizaram de boca, quem autoriza o uso de fonogramas são as gravadoras. Qualquer duvida perguntem a outros profissionais da área que isso será fatalmente confirmado. É por essas e outras que, também, não lancei nada ainda. No papel de biógrafo, roteirista e cineasta, respeito direitos de imagem e direitos autorais musicais. Ainda assim, o elemento citado, exibiu impunemente seu documentário amador numa sala de cinema de São Paulo, com o apoio de curtidores de jovem guarda, que sequer imaginam (por serem leigos) que não se trata de um filme do mercado oficial (mesmo independente) aprovado pela ANCINE. A grande realidade é que somente com uma grande soma de dinheiro, você consegue realizar um "documentário em longa-metragem AUTÊNTICO". 

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