terça-feira, 30 de abril de 2013

                  A AUSÊNCIA DE CAZUZA E DE UMA CONSCIÊNCIA REBELDE NA MÚSICA









4 de abril de 2013 foi foi mais uma data comemorativa no mundo do rock. Cazuza, cantor e compositor, respeitado simultaneamente pela nações do rock e da MPB, estaria completando 55 anos. O tempo passa, ou melhor, "o tempo não pára", mas a vida segue (e é breve) sem esquecermos dos grandes nomes que partiram antes. Em grau maior ou menor, dependendo do nível de exigência do consumidor de música, os artistas do rock e do pop, que passaram por nós nas décadas anteriores eram infinitamente melhores que as aberrações que colocam para o povo escutar nesta ditadura musical (e política) que vivemos hoje no Brasil. Como sempre digo, a culpa não é somente do povo que aderiu ao mau gosto de ouvir música brega de baixa qualidade (isso porque é bom lembrar que já existiu música brega de boa qualidade, acreditem), mas a culpa deveria recair mesmo nos executivos que assumiram o poder desde 1990 e fazem uma lavagem cerebral ininterrupta nas massas. Se não existisse o jabá escancarado no Brasil, estaríamos numa situação melhor. Só para recapitular, o jabá (payola nos EUA) é considerado crime desde 1960. Aqui, ninguém se importa porque é um país que está se desintegrando culturalmente. Às vezes a coisa melhora de um lado, porém logo arrebenta do outro. Quantos Cazuzas e Raul Seixas seriam precisos para criticar a hipocrisia da sociedade moderna?  







Um comentário:

  1. É amigo a coisa anda meio às avessas... Quantos Cazusas e Rauls são precisos para refazer uma sociedade!...

    Eu prefiro ser
    Essa metamorfose ambulante

    Do que ter aquela velha opinião
    Formada sobre tudo
    Do que ter aquela velha opinião
    Formada sobre tudo (Raul Seixas)

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